Category: Valor Econômico

Velloza, Girotto e Lindebojm no Valor Econômico

Bancos buscam o reforço do capital

Cristiane Perini Lucchesi e Vanessa Adachi
De São Paulo

Grandes bancos partiram em busca de dívida subordinada, que entra como capital no seu balanço, para fazer frente a mudanças nas regras de capitalização do Banco Central que passaram a vigorar em abril. As alterações trouxeram aperto imediato em um ambiente de aumento no crédito de 20% a 25% neste ano. Com a movimentação, os bancos também se preparam param um abiente regulatório de menor possibilidade de alavancagem, uma tendência mundial, passada a crise de liquidez.

Velloza, Girotto e Lindenbojm no Valor Econômico

Direct Labs no Valor Econômico

Companhias usam redes sociais para atender reclamações

Algoritmos detectam influência de consumidor com base em seu número de conexões

João Luiz Rosa, André Borges e Gustavo Brigatto
De São Paulo

Carlo Carrenho é um consumidor exigente que nunca hesitou em enviar fax a diretorias inteiras de companhias de serviços e fabricantes de produtos de
consumo para reclamar de eventuais problemas. “Sempre fui reclamão”, brinca o executivo, que atua como “publisher” do grupo Ediouro. Mas o que vem
tornando Carrenho um osso ainda mais duro de roer nos últimos tempos é o caminho encontrado para fazer suas críticas: as redes sociais, especialmente o
Twitter.
Recentemente, Carrenho ligou para sua operadora de telefonia, interessado na versão mais recente do iPhone, da Apple. “Eles disseram que não tinham o
equipamento em estoque e que não podiam oferecer nenhum desconto na compra do aparelho”, diz o executivo. Com uma conta mensal por volta de R$ 3 mil,
o que o coloca em um grupo de usuários especiais, Carrenho entrou no Twitter para reclamar do caso, informando até o número do atendimento no call center.
Um dia depois, a operadora entrou em contato e ofereceu um “voucher” que cobria o valor total do aparelho. A companhia não atribuiu a mudança de
comportamento ao uso do Twitter, mas Carrenho se sentiu recompensado em apelar para a web.
O caso indica uma mudança de comportamento em relação às redes sociais. Considerados inicialmente um universo restrito ao público adolescente, esses
serviços receberam pouca atenção das grandes marcas. Mesmo entre as companhias que se interessaram por elas, o uso ficou limitado a ações de marketing e
divulgação.
Agora, à medida que ganham força, as redes estão se tornando um espaço para as empresas lidarem com um assunto tão fundamental quanto espinhoso para
seus negócios: o atendimento ao cliente.
“A rede social transformou-se em um megafone, tornando a reclamação de um [consumidor] na de muitos”, afirma Daniel Deivisson, diretor de novos
negócios da Neocontact, uma companhia especializada em ajudar empresas a atender seus clientes nas redes sociais. O objetivo é resolver rapidamente o
problema do consumidor, evitando danos à marca e, se possível, revertendo as críticas em elogios on-line.
As redes sociais estão reescrevendo as regras de atendimento, diz Deivisson. Se tradicionalmente o consumidor é medido pelo poder de compra ou lealdade à
marca, nas redes sociais o que vale é sua capacidade de multiplicar as críticas — ou admiração — ao maior número de pessoas.
A companhia desenvolveu um software que monitora as redes sociais e identifica os maiores autores de reclamações, os problemas mais citados e os temas
recorrentes.
O segredo está em um algoritmo que identifica quantos “amigos” uma pessoa tem nas redes sociais, atribuindo a elas uma espécie de nota de risco. Quanto
maior o poder de impacto do cliente, mais incisiva deve ser a ação da empresa.
Com investimento de R$ 2 milhões em software e processos, a Neocontact usa as próprias redes sociais para entra em contato com os usuários irritados,
encaminhando o problema ao call center da empresa-cliente. Depois, volta ao consumidor para comunicar a solução encontrada e verificar se o movimento
resultou em uma ação positiva na web.
Outras empresas investem em serviços semelhantes. Na Direct Labs, a ideia é monitorar as redes sociais, definindo um manual de “o que fazer” em cada caso.
“Se um volume grande de mensagens com reclamações for detectado em um determinado período de tempo, qual ação deve ser tomada? Ativar a área de
atendimento ao cliente? Avisar os diretores da empresa? Todos os cenários têm que ser desenhados”, diz Diego Monteiro, consultor de redes sociais da Direct
Labs. A companhia desenvolveu um software, batizado de Scup, para a tarefa de monitoramento. A empresa tem 13 clientes atualmente. Um deles, a rede de
restaurantes Arábia, monitora a postagem de mensagens do tipo “estou com fome” e “estou à procura de uma receita”.
Recentemente, um blogueiro fez um “post” pedindo uma dica para cozinhar algo com semolina.O pedido foi detectado eumareceita da “chef” do restaurante
foi enviada ao blogueiro. “Ele ficou surpreso e fez um novo ‘post’, agradecendo”, diz Monteiro.
O interesse crescente das companhias em usar as redes para melhorar seu relacionamento com o consumidor é, em parte, reflexo das próprias mudanças de
perfil pelas quais esses sites vem passando. Além de conquistar um público crescente, os serviços estão “envelhecendo”, se é que é possível empregar o termo
a um fenômeno tão novo.
Até dezembro de 2009, a maior fatia de audiência das redes sociais Orkut, Facebook e TwitternoBrasil era de usuários com até 24 anos de idade. Isso, no
entanto, mudou.
Em fevereiro, segundo o instituto Ibope Nielsen Online, das 28,5 milhões de pessoas que navegaram pelos três serviços, a maioria — 10,9 milhões de usuários
— tinha mais de 35 anos. O público com até 24 anos somou 10,3 milhões.
Juntos, Orkut, Facebook e Twitter representam a maioria esmagadora dos acessos a redes sociais no país. Das 36,7 milhões pessoas que navegaram pela rede
em fevereiro, 78% visitaram pelo menos um desses sites. Entre maio de 2009 e fevereiro deste ano, a audiência total desses sites cresceu 13%, avançando 21%
entre o grupo com mais de 35 anos. Um dos dados mais curiosos é que, atualmente, o grupo de usuários com mais de 50 anos de idade (5,5 milhões de
usuários) supera o de pessoas entre 18 e 24 anos (5 milhões).
A mudança de perfil, segundo José Calazans, analista do Ibope Nielsen, deve-se em parte ao crescimento do uso do computador na classe C. “Há uma
sinalização de que essas pessoas, que muitas vezes não podem usar a internet no ambiente de trabalho, estão deixando para conhecer os recursos de internet
em casa”, comenta.
“Os serviços de comunicação em geral são os mais acessados por esses novos usuários.” As próprias redes sociais veem com interesse o apelo recentemente
despertado entre as grandes empresas.
No Reino Unido, o banco HSBC começou a receber muitas reclamaçõesemsua página no site Facebook depois de lançar uma conta direcionada ao público
jovem.
“Aparentemente, os jovens demonstravam alguma resistência à marca”, diz Meenal Balar, responsável pela estratégia de expansão internacional do Facebook.
Com os comentários em mãos, o HSBC passou a aprimorar sua oferta.
Outro exemplo vem da Procter & Gamble, que está usando o Facebook para fazer pesquisa de opinião e testes de novos produtos.
“As pessoas não querem só ver publicidade.
Elas querem interagir com as marcas”, diz Meenal. Desde sua primeira visita ao país, em julho do ano passado, o número de usuários brasileiros cadastrados
no Facebook cresceu quatro vezes.
No mundo, o Facebook já ultrapassou os 400 milhões de usuários.

Advogada Patricia Peck Pinheiro ganha destaque no Valor Econômico

Direito digital Empregados são demitidos e processdos por uso indevido de blogs e redes sociais

Mau uso da internet gera ação judicial

Um empregado de uma empresa do setor financeiro criou um blog. E, desavisado, colocou informações sobre o balanço de companhia que, recentemente, havia aberto seu capital. O problema é que os dados eram diferentes dos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa recebeu uma advertência formal do órgão fiscalizador e demitiu por justa causa o profissional.

Leia mais clicando aqui


Enken no Valor Econômico

Imóvel no carrinho

A reformulação do site da Gafisa, concebida pela Enken Comunicação Digital, permitiu dobrar as vendas de apartamentos no endereço virtual da construtora. A estratégia foi dar um tratamento do e-commerce à página.
“A intenção da empresa era que o site fosse menos institucional e gerasse mais negócio. Fizemos uma grande pesquisa com usuários e o resultado foi uma navegação mais rápida e fácil”, diz David Reck, diretor da Enken, que colocou o site no ar há sete meses. leia mais.


BrandAnalytics no Jornal Valor Econômico

Branding Analytics no Jornal Valor Econômico

Clique para ampliar a imagem


Velloza, Girotto e Lindenbojm no Valor Econômico

Os cinco anos da nova Lei de Falências

OPINIÃO JURÍDICA
Mareska Tiveron Salge e Leandro Vilarinho Borges

A nova Lei de Recuperações e Falências – Lei n° 11.101, de 2005, completa hoje cinco anos de vigência. Aproveitemos esse marco cronológico para fazer uma reflexão se de fato a nova lei já foi colocada à prova e qual o nível de eficiência que já teria atingido até o momento.

Saiba mais

Off Field na Valor Econômico

Gol na rede e no bolso

O contrato recém assinado entre Batavo e Flamengo, que rendeu 25 milhões, não é o mais caro da história do patrocínio esportivo. O recorde ainda está por vir. É o que prevê Eduardo Morato, diretor da OffField, empresa de marketing esportivo especializado em futebol, responsável pelo acordo.
O prognóstico demonstra as boas expectativas que Morato tem do mercado. Segundo ele, o futebol gera 80% de toda movimentação financeira do esporte brasileiro. “O que nós fazemos é a ‘ponte’ entre o futebol e o mundo corporativo, orientando e dando suporte para quem quer investir nesse segmento porque reconhecem seu potencial como um meio poderoso de comunicação com diversos públicos”.

Leia mais clicando aqui


Direct Talk na coluna Blue Chip do Valor Econômico

Força no olhar
 
 Lá se vão dez anos desde que a Direct Talk desenvolveu o primeiro programa de atendimento on-line via chat. Com a internet funcionando ainda no esquema discado para a maioria dos consumidores finais, a ferramenta era uma verdadeira revolução, que permitia contato em tempo real com as empresas, por meio do site.

Leia mais clicando aqui