Revista ISTOÉ Dinheiro entrevista Valter Pieracciani, especialista em inovação, sobre reestruturação da Gol

Do volante para o manche

Por Ralphe Manzone Jr. e Marcelo Cabral

O executivo paulista Paulo Sérgio Kakinoff, de 37 anos, já decidiu qual será a primeira missão quando assumir a presidência da Gol, a partir o dia 2 de julho. Ele vai andar – e muito – nos aviões da companhia aérea criada e comandada por Constantino de Oliveira Júnior desde a sua fundação, em janeiro de 2001. Não se trata de férias, muito menos de viagens de negócios. O objetivo desses voos é bastante simples. Kakinoff pretende passar, incógnito, por um cliente para checar a pontualidade das partidas, o atendimento e o serviço de bordo. Essa é a forma encontrada por ele para conhecer as dificuldades que os passageiros enfrentam e saber em detalhes como funciona a operação que passará a chefiar daqui a poucos dias, depois de quase 20 anos trabalhando na Volkswagen, empresa na qual começou como estagiário, aos 18 anos de idade.

É justamente  a preocupação com o futuro que deve nortear os primeiros passos da Gol sob a nova direção. De acordo com analistas, a prioridade estratégica será redefinir qual é, afinal, a identidade da Gol. Quando a empresa começou a operar, tinha uma cara própria. Era a companhia da passagem barata e do despojamento, que servia barrinha de cereal e tinha aeromoças vestindo camisetas.

“Isso fez com que a empresa se destacasse das as outras e garantiu seu crescimento por vários anos”, diz Valter Pieracciani, da consultoria Pieracciani, de São Paulo, especializada em inovação.

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