David Reck, da Enken, fala sobre estilos de governança no especial do Meio & Mensagem

Novos estilos de governança nas agências
 
Mercado mais moderno e complexo expurga os dirigentes apegados aos velhos paradigmas do autoritarismo arrogante 
 
Quem tem mais de 40 anos ou interesse por séries antigas de TV certamente já assistiu A Feiticeira (Bewitched) e conhece o personagem Larry Tate (David White), dona da agência de publicidade em que trabalha James, o marido de Samantha, a adorável bruxa protagonista. Sócio da Mcmann & Tate, o grisalho Larry não é propriamente um mau sujeito, mas expõe alguns dos vícios das antigas liderenças nas agências.
O velho publicitário é personalista, meio impaciente e, por vezes, tão obcecado por resultados a ponto de renunciar aos próprios valores e crenças. Para conquistar ou satisfazer um cliente é capaz de tudo, especialmente atazanar a vida do pobre James.
De acordo com os especialistas, ainda há vestígios desse tipo de comportamento nos modelos de governança das agências brasileiras. Em alguns casos, o líder é autoritário e pouco cortês porque se julga um extraordinário empreededor ou um gênio da criação. Esse estilo “coronel com grife” funcionou na época em que as boas ações de propaganda se limitavam a jingles de fácil memorização ou bordões assimilados e repetidos pelo público. 

  

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